domingo, 30 de setembro de 2007

O Brasil é Brega!

Desde o tempo em que eu era criancinha, e olha que isto já tem muito tempo, ouvia falar que o Brasil é o País do futuro. Muito bem!, ser do futuro significa ser moderno, ser evolutivo e pró-ativo, significa estar à frente dos demais, significa uma escala de coisas planejadas que se suscedem até a formação de uma nação de vanguarda digna desta conceituação. O Brasil é o país do futuro, sem dúvida, mas futuro do pretérito, ou seja, seríamos isto, seríamos aquilo, seríamos qualquer coisa se não fosse o fato de sermos um país brega.

Ser brega significa não ter personalidade formada e estar sempre querendo aparecer através de estereótipos de fachada. Temos o maior rio do mundo e isto não mudou o destino das nossas crianças, temos a maior floresta do mundo e isto não nos impede de destruí-la impunemente sem controle e com a compra da fiscalização oficial. Somos um país democrático e com política estável, mas isto não nos impede de fazer dele um dos regimes mais corruptos e ineficientes do mundo. Por outro lado, temos São Paulo, a megalópole brasileira, capaz de sozinha responder por sessenta por cento do nosso PIB, e daí, temos Ferraris, helicópteros, campos de golfe, muito dinheiro e ricos, ricos prá valer. O resto do país vive das migalhas do que sobra dos quarenta por cento restantes e daí temos, pobreza, ignorância e uma população humilhada e sem perspectivas.

Quando participo de eventos que discutem o nosso posicionamento no mercado global fico impressionado com a facilidade como usamos termos sofisticados para justificar as nossas mazelas e dos planos mirabolantes para resolvê-las. Como no sítio do pica-pau amarelo, o pó de prilimpimpim vai fazer todo o nosso atraso e mediocridade ideológica desaparecer por um plano de papel. Elaborado o plano, dentro de um grupo de estudo, feitas as estatísticas, tudo está resolvido. Se não der certo, a culpa não é dos estudiosos do plano, a culpa é de aspectos conjunturais alheios à nossa vontade. O que precisamos perguntar à nós mesmos é, e dai? O que é que isto tudo mudará a nossa história para que nos tornemos o país do futuro?

Enquanto isto, fazemos festas na ilha de Caras, usamos restaurantes caros, pagamos juros e prestações para parecermos ser o que não somos, pelo menos ainda. Agindo como novos ricos querendo se auto-afirmar, usamos de uma retórica desenvolvimentista que, para os desavisados, soa como sucesso e vitória, mas para nós que não vemos o prenúncio de um futuro melhor dada a volatilidade das ações e a superficialidade das teorias soa como picaretagem.

É uma pena! Se não podemos ser o país da microeletrônica podemos ser do agronegócio, do turísmo, do entretenimento. Podemos ter nas nossas competências essenciais a razão do nosso futuro destacado. O Brasil ainda tem em terras não cultivadas a área cultivada dos Estados Unidos e China juntos. Não podemos ficar como bobos no meio da praça, indecisos se vamos para a briga da ciência e tecnologia eletrônica ou se desenvolvemos principios científicos e tecnológicos que nos fortaleçam em nossa posição de vantagem competitiva. Precisamos ter foco e estratégia de guerra. Temos que nos fortalecer para expandir e não tentarmos ser competitivos com micro espasmos de empreendedorismo, totalmente desarticulados.

Quando traçamos paralelos com outros países, a sensação que a ausência de uma grande guerra, de alguma calamidade, tal como a guerra de secessão dos Estados Unidos, ou as grandes guerras mundiais, deram ao brasileiro a sensação de recursos inesgotáveis, para os quais não temos que despender nenhum sacrifício de preservação. Nada parece ameaçar as nossas vidas e o nosso instinto de sobrevivência nos diz que o nosso território é suficiente para que mantenhamos casa e comida. Prá que pensar em competir, em expandir territórios, se temos tudo por aqui ? O preço é que ficamos pobres, então, finjamos que somos ricos e daí para a mediocridade é um pulo.

Amo o meu país, as suas matas, o por do sol, o mar, a vida, tudo. Pena que a ignorância está nos matando aos poucos. Como um vírus mortal espalhamos a nossa mediocridade pelas escolas, formando medíocres como nós, pelas ruas, pelo mundo. É uma pena!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Nova Dupla Sertaneja

Em virtude da perseguição à prostituição no País, o dono do Bahamas e Bruna Surfistinha resolveram formar uma nova dupla sertaneja....


Essa dupla é SACANAGEM!!!!!!!

Atenção às Diferenças

Sabe qual é a diferença entre D. Marisa e as outras mulheres ?

É que as mulheres colocam mascara facial para dormir e D. Marisa coloca para ficar acordada.

Curtinhas







segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Esqueçam Renan

Esqueçam Renan

Amigos, desde a última ação democrática do Senado, tenho me contido em escrever sobre o tema, dada a minha insatisfação e estupefação diante do fato. Contudo, tal qual um soldado ferido de morte no campo de batalha, ainda me restam fragmentos de força que me fazem rastejar até a minha metralhadora e desferir alguns poucos tiros antes de ser retirado para repouso. A questão que não quer calar é... Qual o direito que tem o Congresso de se colocar acima da lei e da ordem? Com quais instrumentos, exceto a força bruta, restam à população para fazer valer o seu direito de igualdade. Aquela estória (com “e” mesmo) de que todos somos iguais perante a lei, cai por terra quando os homens que fazem as leis as descumprem solenemente, e o pior, por um punhado de Dólares. Safados, filhos da puta, sem caráter, quem vocês pensam que são? O que vocês pensam que somos? Somos uma sociedade que tem acéfalos que votam em vocês e reiteradas vezes repetem o erro em fazê-lo, mas também somos uma sociedade que tem pessoas que pensam, que raciocinam e que não admitem que vocês façam conosco o que vocês estão fazendo. Não os reconheço como autoridades morais, nem como autoridades de fato, visto que vocês buscam no submundo do crime as razões para a sua existência. Corja de canalhas, isto não vai ficar assim!!!!
A única coisa que me resta pensar é que os nomes Deputado e Senador têm influenciado aqueles que ocupam tais cargos. Quando ouvimos deputados, sabemos que puta no meio. Os senadores... há! Os Senadores... A Sena é deles (eles todos ficam ricos) e a DOR é toda nossa.